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Actividades Agro-Marítimas em Portugal, de Ernesto Veiga de Oliveira, Fernando Galhano e Benjamim Pereira, descreve todo o conjunto de fainas a que se dedicavam, até há poucos anos, ao longo da costa do nosso país, determinados estratos das populações litorâneas, e que se relacionavam de forma directa com a agricultura, designadamente em vista ao aproveitamento dos elementos fertilizantes que o mar fornece. A obra divide-se em duas partes principais, a primeira das quais se refere à apanha do sargaço e a segunda à pesca do caranguejo pequeno em cardumes, actividades essas que, ou se foram tornando muito raras, ou se encontram hoje inteiramente extintas. Procedendo de diversos pontos de vista à descrição destas facetas pouco conhecidas da vida tradicional portuguesa, o presente volume reproduz a edição que o Centro de Estudos de Etnologia fez em 1975 deste mesmo trabalho, edição que se encontrava há largos anos fora do mercado e se torna assim de novo acessível ao público leitor.
agricultura --- etnografia --- Portugal --- tecnologia tradicional
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Este livro, que teve a sua primeira edição em 1977, propõe a síntese final dos estudos que se reportam aos modos e meios de agir sobre a terra e as suas produções, num quadro de vida rural anterior às inovações técnicas e tecnológicas traduzidas pela introdução de equipamentos e maquinarias industriais. Reeditá-lo hoje é reafirmar a sua importância intrínseca de estudo etnológico de grande relevância para a análise comparada no contexto europeu em que investigações semelhantes foram produzidas. Mas, com a passagem do tempo e as profundas transformações ocorridas na sociedade rural portuguesa, julgamos que esta obra adquire uma nova dimensão e perspectiva, pois é já enquanto documento do passado que ela vai ajudar a fazer a história e a melhor perceber os homens e as suas relações, numa sociedade agora evanescente.
cultura popular --- Portugal --- tecnologia tradicional --- utensílio agrícola
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O acesso à água e a sua gestão, para além de revelarem figuras jurídicas, instituições e cargos que integram formas de direito consuetudinário, traduzem-se na utilização de uma grande diversidade de tecnologias que permitem as operações de rega. São estas o objecto dos Aparelhos de elevar a água de rega, que os autores dividem em três grupos fundamentais segundo a força motriz que os faz funcionar - os agentes naturais (vento e água), os animais e o homem -, subdividindo-os ainda segundo critérios morfológicos, questionando as suas origens e estabelecendo a sua distribuição no território nacional. O conjunto de tecnologias aqui descritas, ao mesmo tempo que permite ilustrar e formular questões no âmbito da organização técnica e social do trabalho, fala afinal ao leitor da sede de água que, nas sociedades camponesas, vive em simbiose com o elemento central das suas estratégias de reprodução social: a terra.
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Arquitectura Tradicional Portuguesa, de Ernesto Veiga de Oliveira e Fernando Galhano, reúne pela primeira vez um número considerável de pequenas monografias sobre a habitado regional, dispersas por várias revistas por vezes de difícil consulta, enquadrando-as por um texto estruturante que as inscreve no plano geral da arquitectura regional do País. Desse quadro global destacam-se duas categorias básicas: a casa de rés-do-chão e andar, e a casa terrea, correspondentes a outras tantas áreas geográficas fundamentais, Norte e Sul. A casa urbana apresenta-se também sob duas formas principais: a casa burguesa e mesteiral, vertical, esguia e alta, de função híbrida de residência-loja; e o palácio, de fachada larga, rés-do-chão e andar nobre, que repete em versáo citadina o solar rural. Em muitos casos essa arquitectura ficava á margem do conforto e concepção racional da orgânica doméstica; era um prolongamento da lavoura, em que esta importava mais do que as próprias pessoas. Porém, muitos aspectos e elementos dessa velha arquitectura constituíam soluções ajustadas, que poderiam adaptar-se, com plena razão funcional e estética, a novos conceitos habitacionais.
arquitectura de habitação --- arquitectura popular --- desenho arquitetónico --- etnografia --- Portugal
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Decorreu nos dias 27, 28 e 29 de Junho de 1996, na vila de Portel, o colóquio intitulado Artes da Fala e subordinado ao tema da oralidade a sul do rio Tejo numa perspectiva antropológica. Organizado pela Câmara Municipal de Portel e pelo Centro de Tradições Populares Portuguesas (Universidade de Lisboa), tendo o professor Manuel Viegas Guerreiro assegurado a respectiva coordenação científica. A realização do evento traduz a congregação de esforços entre uma unidade científica e uma entidade autárquica para que durante as jornadas referidas se criasse um ambiente de estímulos mútuos. Durante as sessões do Colóquio de Portel foram debatidas questões relacionadas com a abordagem da oralidade no Sul de Portugal. Este tema tem um significado duplo. Se, por um lado, fornece matéria para a construção de memória, por outro, caracteriza realidades presentes. Distinguir estas questões implicou interrogar a noção de cultura popular. Ao fazê-lo, somos obrigados a desfazer dicotomias no nosso modo de pensar.
Portugal --- littérature orale --- tradition orale --- linguistique
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As Festas do Espírito Santo nos Açores. Um Estudo de Antropologia Social procura interrogar um dos mais complexos e sedutores rituais que integram o calendário cerimonial em Portugal. Desenvolvendo-se a partir da observação intensiva dos Impérios numa freguesia da ilha de Santa Maria, o estudo percorre depois, numa perspectiva comparativa, outras ilhas açorianas. Com base no relevo que tem nas Festas do Espírito Santo um conjunto muito diversificado de dádivas e contra-dádivas de alimentos cerimoniais, o autor propõe uma interpretação do ritual assente na consideração simultânea da sua dimensão religiosa, da sua relação com os principais círculos de relacionamento social e do vínculo que ele exibe com as formas de conceptualização do tempo nas comunidades estudadas. Aspectos controversos como a procura de prestígio individual através das despesas requeridas pelos festejos ou as relações entre povo e clero em torno do ritual são também examinados. Pela natureza dos problemas discutidos, As Festas do Espírito Santo nos Açores constitui não apenas uma contribuição para uma Antropologia Social do arquipélago, mas uma oportunidade para o reexame de alguns dossiers mais genéricos relacionados com o estudo antropológico das comunidades rurais em domínio europeu.
Azores --- anthropology --- immaterial culture --- popular culture --- festivals --- rituals
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O profícuo legado documental, bibliográfico e fotográfico de Jill Dias (1944-2008) foi doado pela família à Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, que delegou no CRIA – Centro em Rede de Investigação em Antropologia, a sua gestão. O CRIA empenhou-se na sua inventariação, catalogação e divulgação com o apoio da Fundação para a Ciência e a Tecnologia, que subsidiou o projeto Jill Rosemary Dias: acervo documental, bibliográfico e fotográfico com vista à concretização desses objetivos. No âmbito desse projeto foram publicados os livros Cadernos de Jill Dias: Inventário de um Arquivo / The Jill Dias Notebooks: Archive Inventory (Lisboa, CRIA, 2011), que inventaria o seu fundo documental depositado no CRIA, e As Lições de Jill Dias: Antropologia, História, África, Academia / The Jill Dias Lessons: Anthropology, History, Africa, Academy (Lisboa, CRIA, 2013), que reúne os contributos de uma homenagem de colegas e estudantes com o mesmo título realizada na Fundação Calouste Gulbenkian (2012), que também patrocinou as atividades e publicações.
histoire de l'anthropologie --- histoire de l'Afrique --- anthropologie historique --- colonialisme --- postcolonialisme
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"O seu único livro publicado, Através dos Campos, (...) não é só um trabalho de etnografia — detalhado e cheio de cor. Com o ser um breviário perfeito da economia agrária do Alto Alentejo, guarda também nas suas páginas alguns dos mais belos e cristalinos pedaços de prosa portuguesa nos últimos trinta anos. Livro único, livro claro, sadio, o livro de José da Silva Picão há-de ser arrolado entre os melhores padrões da nossa literatura contemporânea." (António Sardinha)
Alentejo --- ethnographie portugaise --- paysans --- agriculture portugaise --- traditions portugaises
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Castelos a Bombordo” inclui alguns dos textos produzidos no âmbito dos projectos de investigação financiados pela FCT “Castelos a Bombordo: Práticas de monumentalização do passado e discursos de cooperação cultural entre Portugal e os países árabes e islâmicos” e “Castelos a Bombordo II. Práticas e Retóricas da Monumentalização do Passado Português, Cooperação Cultural e Turismo em contextos africanos”. Esses projectos de investigação centraram-se primeiro nas rotas que ligam historicamente Portugal a alguns países árabes e islâmicos, balizadas por práticas de cooperação patrimoniais contemporâneas (Marrocos, Mauritânia) e alargaram-se, depois, a outros países africanos (Senegal, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique) investindo na análise de memórias, nostalgias e outros recursos patrimoniais, e às implicações dos regimes do turismo que a estes, muitas vezes, estão associados.Os seus objectivos incluíam também a desmontagem da retórica subjacente aos programas de cooperação contemporâneos e sua lógica de monumentalização, a decomposição estratigráfica do seu acervo constituinte e o acompanhamento dos discursos e práticas identitárias locais paralelos. À escala local, aquela que acabou por se privilegiar, o objetivo foi o de entender a gestão quotidiana dos novos regimes do património e do turismo e o modo como ela é determinada por – e afeta – conformações culturais e normas e categorizações sociais locais prévias.
anthropologie culturelle --- Portugal --- Afrique --- ethnographie --- mémoires --- patrimoine culturel --- héritage culturel --- ethnicité
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No auge da efervescência desencadeada pela Revolução de 25 de Abril, mais de uma centena de adolescentes, de ambos os sexos, passa o Verão de 1975 numa acção concertada de recolha de cultura popular. Foi a resposta a um apelo de Michel Giacometti, o homem que, desde finais da década de 50, percorrera Portugal captando a voz do Povo. Faltava um museu dedicado a esta causa. Este livro desenvolve uma abordagem sistemática do acervo de cultura material então reunido a nível nacional. A principal finalidade deste volume é exemplificar potencialidades de tratamento e dinamização do património etnográfico existente em estruturas museológicas. [Versão reduzida e revista de Ao Encontro do Povo. I. A Missão, Oeiras, Celta Editora, 1993]
etnographic colections --- museums --- students --- April 25th 1974 --- Student Civic Service --- Work and Culture Plan.
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